Conheça um pouco da História da Igreja São Francisco de Assis.
Conheça um pouco da História da Igreja São Francisco de Assis.
Emoção marca primeira missa após reabertura da Igrejinha da Pampulha
Foto: Fred Magno
Após
quase dois anos fechada para reforma, neste último final de semana, tivemos a reinauguração
da Igreja São Francisco de Assis – Igreja Pampulha.
“A
celebração foi serena, uma vez que o ambiente e o momento proporcionam isso,
mas ao mesmo tempo foi vibrante: o público presente foi muito participativo,
entregue. Uma energia muito forte que senti”. Padre Weliton
Patrimônio
“Essa
reforma que a igreja passou foi muito completa. A população, a sociedade,
precisa entender que ela faz parte do nosso patrimônio e preservá-la”,
Conheça um pouco da História da
Igreja São Francisco de Assis.
A Igreja São Francisco de Assis da Pampulha,
em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi inaugurada em 1943. O projeto
arquitetônico da igreja é de Oscar
Niemeyer, e o cálculo estrutural do engenheiro Joaquim Cardozo.
Foi o último prédio a ser inaugurado do Conjunto Arquitetônico da Pampulha.
É considerada a obra-prima do conjunto. No projeto da capela Oscar
Niemeyer faz novos experimentos em concreto armado, abandonando a laje sob pilotis e
criando uma abóbada parabólica em concreto, até então só utilizada
em hangares.
A abóbada na capela da Pampulha seria ao mesmo estrutura e
fechamento, eliminando a necessidade de alvenarias. Inicia aquilo que seria a
diretriz de toda a sua obra: uma arquitetura onde será preponderante a
plasticidade da estrutura de concreto armado, em formas ousadas, inusitadas e
marcantes.
As linhas curvas da igreja seduziram artistas e arquitetos, mas
escandalizaram o acanhado ambiente cultural da cidade, de tal forma, que as
autoridades eclesiásticas não permitiram, por muitos anos, a consagração da
capela devido à sua forma inusitada e ao painel de Portinari onde se
vê um cachorro representando um lobo junto à São Francisco de Assis,
a igreja permaneceu durante catorze anos proibida ao culto.
Aos
olhos do arcebispo Dom Antônio dos Santos Cabral a igrejinha era apenas um
galpão.
Seu interior abriga a Via Crúcis, constituída por catorze painéis
de Cândido Portinari, considerada uma de suas obras mais significativas.
Os painéis externos são de Cândido Portinari - painel figurativo e
de Paulo Werneck - painel abstrato. Os jardins são assinados
por Burle Marx. Alfredo Ceschiatti esculpiu os baixos-relevos em
bronze do batistério. Na área externa, é recoberta de pastilhas de cerâmica em
tons de azul claro e branco, formando desenhos abstratos. A igrejinha da
Pampulha é um dos mais conhecidos "cartões postais" de Belo
Horizonte.
A Igreja da Pampulha é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (Iphan), pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico
de Minas Gerais -Iepha/MG (em 1984) e
pela Gerência do Patrimônio Municipal.
E aí, já visitou essa beleza arquitetônica e histórica?
Um Grande abraço, fique com Deus e até a próxima.
Thiago Samora
Diretor Prestigiar Imóveis
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