O Brasil teve um período de crescimento acentuado
entre 2008 e 2014, época em que os preços dos imóveis dispararam. No estado de
São Paulo, a alta foi de 200%. No Rio, quase 250%. Esse longo período de
crescimento foi chacoalhado pelo reflexo tardio de uma recessão mundial, o que
resultou na estagnação imobiliária. Os bancos iniciaram uma forte restrição de
crédito a partir de 2013, cortando os financiamentos à metade.
DO ANO PASSADO PARA CÁ, A
SITUAÇÃO MUDOU. SEGUNDO DADOS DA CONSULTORIA CUSHMAN & WAKEFIELD, A OFERTA
DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS CRESCEU 10% ENTRE 2017 E 2018, PERÍODO QUE TAMBÉM
REGISTROU UMA QUEDA SIGNIFICATIVA EM VACÂNCIA DE IMÓVEIS CORPORATIVOS. O NÚMERO
CAIU DE 24,5% PARA 21,5% EM 2018. OU SEJA, O OTIMISMO NA RETOMADA DE
CRESCIMENTO DA ECONOMIA JÁ AUMENTOU A DEMANDA POR IMÓVEIS.
Segundo à CBIC (Câmara
Brasileira da Indústria da Construção), os lançamentos e as vendas de imóveis
residenciais devem aumentar de 10% a 15% no Brasil em 2019, dado que evidencia
a tendência de crescimento do setor imobiliário.
O mercado já vem com
desempenho em alta desde 2018, quando a compra e construção de imóveis subiu
30% em comparação com 2017 e atingiu R$ 57,5 bilhões, conforme dados do SBPE (Sistema
Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Os resultados obtidos só no ano passado
já são melhores que a somatória dos quatro anos anteriores.
O mercado imobiliário é
um dos setores da economia que representa uma das áreas mais importantes que
recebem investimentos.
Quem está buscando comprar um imóvel neste
ano, já percebeu que diversas mudanças estão movimentando o mercado
imobiliário. No segundo trimestre de 2019, as vendas de imóveis subiram 16%,
comparado ao mesmo período do ano anterior, segundo informações Câmara
Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).
Depois dos primeiros sinais de recuperação do setor, buscando aquecê-lo ainda mais, iniciou-se uma corrida dos Bancos para ofertar melhor taxa de financiamento, a Caixa Econômica Federal anunciou uma nova modalidade de financiamento imobiliário atrelado à inflação. O que acabou tornando acessível uma taxa de juros nunca antes operada no passado recente e que coloca milhões de pessoas como novos entrantes no mercado imobiliário.
Esta nova modalidade de crédito também elimina necessidade de funding de poupança, o que torna atrativa a entrada de novos players para o setor – ainda monopolizado por pouquíssimas instituições financeiras no Brasil. O aumento da concorrência permite a imediata flexibilização de produtos e processos, trazendo inovações, além de incentivar a queda dos custos para o consumidor.
Para trazer ainda mais mudanças e crescimento
ao mercado em questão, em meio a esse contexto a taxa Selic também sofreu mais
uma queda, chegando ao patamar mais baixo da história do Brasil.
Com isso, os bancos repassaram a redução para os clientes, baixando as taxas de financiamento imobiliário, o que tem um impacto direto na redução das parcelas, beneficiando o bolso de quem deseja comprar um imóvel.
Com todas essas reduções de juros e
crescimento do mercado imobiliário, outra opção atrativa que surge novamente
frente aos brasileiros é a possibilidade de adquirir um imóvel como
investimento de longo prazo, principalmente frente a queda da Selic e da
rentabilidade de outros investimentos.
Um Grande abraço, fique com Deus e até a próxima.
Thiago Samora
Diretor Prestigiar Imóveis
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