Mercado imobiliário pode sair da pandemia mais
forte, diz especialista
Embora a
pandemia do novo coronavírus (Covid-19) tenha paralisado diversas atividades
pelo País, a construção civil mineira continua a todo vapor, uma vez que as
proibições de funcionamento não abrangem o segmento no Estado. Diante desse
cenário, as previsões mais pessimistas ainda não chegaram ao setor.
De acordo
com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de
Minas Gerais (Sinduscon-MG), Geraldo Jardim Linhares Júnior, as obras paradas
no Estado não chegam a "1% ou 2%".
Dessa
forma, o setor tem conseguido manter a normalidade na medida do possível e
ainda não fala em demissões em massa, grandes perdas financeiras ou cortes
substanciais em investimentos.
No
entanto, mesmo se as vendas diminuírem, ainda não se pode falar em excesso de
oferta de imóveis na capital mineira. Isso porque, de acordo com Linhares
Júnior, Belo Horizonte está com estoques muito baixos.
De
acordo com a vice-presidente das administradoras de imóveis da CMI/Secovi-MG,
já se vê um movimento de pessoas que estão deixando outros investimentos,
devido à crise econômica, para focarem os imóveis. "É uma tendência
natural. O imóvel é um ativo que não perde valor e dá muita segurança",
diz ela.
O diretor da
PHV Engenharia, Marcos Paulo Alves, também destaca que, assim como as obras da
construção civil, os negócios no setor não tendem a parar, inclusive por causa
da insegurança econômica. "O investidor procura algo seguro e, aliado a
isso, temos as baixas taxas de juros, não só no Brasil. Acredito que terá
demanda para o mercado imobiliário", diz ele.
No entanto,
não são em todos os locais do Brasil que as atividades de construção civil
estão sendo permitidas. A MRV Engenharia, em fato relevante, destacou que
"está seguindo as determinações das legislações municipais e/ou estaduais
e paralisando, pelo período exigido nas referidas leis, suas atividades nas
localidades em que ocorreram determinações neste sentido".
A pandemia que afeta a economia em vários setores
pode ter no mercado imobiliário no Brasil um ponto fora da curva. Segundo
Francisco Pérez, co-fundador e head de investimentos da Glebba, ainda é cedo
para fazer alguma projeção do fim da crise do coronavírus, porém ele acredita
que o setor pode sair mais forte quando a pandemia acabar pois é um
investimento seguro.
“O momento exige muita cautela e ainda é cedo para estabelecer
projeções, tudo ainda é muito incerto. Entretanto podemos afirmar que as
pessoas estarão mais propensas a investir em ativos que tenham características
de proteção ao patrimônio, e o setor imobiliário como um todo apresenta essa
resiliência e proteção. Por isso acredito que o setor se sairá bem após esse
período de pandemia”.
O presidente da Associação de
Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia – ADEMI-BA, Claudio
Cunha em entrevista recente também afirmou que acredita que o mercado voltando
a se aquecer o segmento também deve voltar a crescer. Claudio também aprovou as
medidas adotas pelo governo federal para as empresas sobreviverem a crise.
E
aí, gostou? Envie para um amigo que tem dúvidas ou que está buscando uma
imobiliária confiável para comprar ou administrar seus imóveis!
Um Grande abraço, fique com Deus e até a
próxima.
Thiago Samora
Diretor Prestigiar Imóveis
e
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